"Meu livro e meu diário interferem um noutro constantemente. Eu não consigo separá-los. Nem consiliá-los. Sou uma traidora com ambos. Sou mais leal ao diário, porém colocarei páginas do me diário no livo, mas, nunca páginas do meu livro no diário, demonstrando uma fidelidade humana à autenticidade humana do diário" ANAIS NÏN

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Tem que ser assim?

A experiência não pode ser entendida por ela mesma? Porque antes disso tem que haver significações represadas em mim, prontas para serem colocadas em prática? Agora o que acontece se de repente tudo é tirado? Posso dizer que o sentido tenha se esvaziado? Se perdeu o sentido isso quer dizer que jamais teve uma essência, era tão somente mais um Estar Aí entre tantos. por que é tão dificil haver a existência? Por que é tão dificil dotar de sentido aquilo que se é vivido? A magia das coisas não estão nas riquezas na variação? Não quero ficar analisando sentidos. Não quero analisar em nenhum tipo de lógica, quisera eu que tudo ficasse na esfera do sentir. Na minha relação direta com o Outro. "O todo vivido encerra em si mesmo a possibilidade de príncipio de sua existência" Mas eu já bem sei, que isso não é possivel. O absoluto, o mágio, o magnífico é énganoso, pq não existe. O que existe é um desejo de plenitude. Ou pelo menos de que as vivências fiquem retidas em memórias que nos assaltam durante o dia. Nas pequenas supresas que eu mesma me causo, na falta do Outro. Por isso que o vivido fica assim, na memória que vai se esmoecendo com o tempo, por mais que meu olhar traga tudo ao presente. Mas cada vez mais e mais embassado pelo filtro do tempo que cai pesado. E tudo que há em mim é a doação da percepção, é o que eu dou de mim sem esperar nada em troca. Pq esta é a minha forma de perceber o mundo que está a minha volta... ou que pelo menos eu acho que está....

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